terça-feira, 11 de agosto de 2009

Liberdade x direito

A nova Lei Anti fumo já está em vigor na cidade de São Paulo.
Essa iniciativa fere os direitos constitucionais da liberdade, que cada um tem , em decidir o que é melhor para a sua vida, dizem aqueles que ainda estão presos ao vício.

Mas fica a pergunta: até onde vai a nossa liberdade, quando ela fere o direito do outro?

Essa é uma questão interessante para a nossa reflexão.

Mais uma vez, entra em ação, o bichinho do "egoísmo", que falamos na outra postagem.

Buscamos o que nos satisfaz , sem nos preocupar com as consequências dessa liberdade, na relação de convivência uns com os outros.O orgulho e o egoísmo vêm fazendo estragos nas relações humanas, não sabemos mais respeitar o outro, e por isso, a nossa liberdade deve ser vigiada sim, quando passamos do limite.

Todo e qualquer vício é sempre prejudicial para aquele que depende dele, não controlam mais a própria vontade, como poderiam decidir o bem estar de outras pessoas?

Deixam a vida, a saúde, as companhias nas mãos do vício. Ele decide seu futuro, e ele promete, na maioria dos casos, ser de muito sofrimento.

Quem já visitou a ala de um hospital, que recebe pacientes terminais de doenças causadas pelo vício do fumo?

Quem não conhece a imagem,de um jovem ou adulto, paciente terminal do vício das drogas?

Quem nunca viu o final triste de um alcoólatra, seja no hospital, ou perambulando pelas ruas, aguardando a morte chegar?

Parece que estamos fazendo trajédia com o tema, muito dirão: " Ah! mas quantos morrem pelo vício da gula, morrem por outras doenças que não sejam o fumo ou os vícios?".

Sim, mas eles não estão levando outros junto com ele.

O fumante,o alcoólatra, o traficante e usuário de drogas, está. Quando jovens ou adultos, iniciam outros a entrarem no vício, começando com o incentivo ao primeiro trago, ao primeiro copo, a primeira cheirada, precisam de companhia ,de novos amigos para desfrutarem dos momentos "alegres", "enturmados" com o grupo , mas escravizados pelo vício.

O que estão fazendo com a própria liberdade? Se matando e levando outros com eles.

Nessa hora, o papel dos governante, eleitos pelo povo, deve entrar em ação sim!

As leis são necessárias, se não existissem, com certeza estaríamos assistindo o retorno à barbárie, por que muitos ,estão ainda presos ao instinto , as paixões, ligados aos prazeres imediatistas ou sofrendo por falta de amor próprio, distantes de Deus.

Conforme o povo avança na inteligência, deve avançar também em moralidade.
As Leis devem acompanhar o progresso das civilizações, desenvolvendo conceitos como ética, cidadania, fraternidade,solidariedade, respeito aos próximo, aos animais e ao meio ambiente. Estamos mais próximos de uma nova Era para a Humanidade, trazendo uma nova mentalidade, novas necessidades e mudança de hábitos.

O ter não será mais importante que o Ser, já estamos acordando para essa realidade.

Estamos em transição, vivendo o momento dessa mudança, e por um bom tempo, ainda vamos conviver com os que não aprenderam a dividir os espaços, os interesses, as suas conquistas materiais, a inteligência, a sabedoria, o amor e o respeito uns com os outros.

Mas para aqueles que já despertaram, servirão de exemplo para os que estão chegando, com a oportunidade de contruir uma nova história, uma nova geração que fará parte , da Civilização do Terceiro Milênio.

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