quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Apagão - não apague a Vossa Luz!

















O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou seu discurso no lançamento do plano de ação para prevenção e controle do desmatamento da Amazônia legal , para defender o governo do apagão de terça à noite, sem citar fazer qualquer referência ao que chamou no dia anterior de incidente. "Nós não controlamos as intempéries", afirmou o presidente em discurso de improviso.

"Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tem algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma delas era as intempéries", declarou ele, acrescentando que "dá um terremoto, o Japão faz casa de borracha, faz casa de papel, aqui no Brasil faz piscinão, piscininha". E completou: "a gente não sabe o tamanho do vento, o tamanho da chuva. Sabe que, quando vem, tudo que a gente bolou, escafedeu-se. " ( Fonte: O Estadão -12/11/09)

Quem não se sentiu perdido no dia do "apagão"?? Somente os que estavam dormindo, não se preocuparam...

Primeiro achamos que o "pisca pisca" era em casa, depois descobrimos que também o vizinho estava sem luz, depois o bairro, nossos parentes e amigos de outros bairros, cidades e de alguns Estados.

Em casa, cada um parou o que estava fazendo, bem como nas ruas e no trânsito. Quem tinha um rádio de pilha, veículo de comunicação que funcionou muito bem, conseguiu saber o que ocorria.Os celulares falharam, a internet também e tudo aquilo que depende da tão concorrida "energia elétrica".

O Governo, como afirma a reportagem acima, está atônito e preocupado com o efeito disso na Política e na imagem pública. A sociedade aproveita para "cobrar" os seus direitos.

Cada um, segundo seus interesses, procuram desvendar ou livrar-se da repercussão desse fato. Poucos pararam para analisar o nível de dependência que a Sociedade  está em relação a energia e tudo o que ela é capaz de nos oferecer. Hoje é certamente impossível viver sem ela...

Vamos retroceder em nossos hábitos ou avançar?

Com certeza a maioria irá optar pelo avanço, por alternativas no sistema de distribuição de energia nas grandes cidades. Mas até que ponto estamos preparados para contornar situações críticas como essa? Os investimentos são suficientes? Existe uma infra-estrutura para essas mudanças? Elas serão à médio ou longo prazo?

Infelizmente, vimos que  4 horas de "apagão" foram suficientes, para provocar estragos que podem durar uma semana inteira. Sem contar os prejuízos públicos e privados, a sensação de vulnerabilidade na segurança pública,os acidentes de trânsito, a falta de água, a deficiência em atendimentos essenciais, como Hospitais, os problemas de comunicação nos principais serviços públicos e na área de telecomunicação, antes e depois do evento. E com tudo isso, não temos ainda, as informações corretas em relação ao fato.

Seja o que for, temos material farto de reflexão.

O que fizemos em casa nas quatro horas de escuridão completa?
Conseguimos conviver um pouquinho, saindo dos espaços e das atividades individualizadas que criamos, e que nos separam do convívio uns com os outros?

Percebemos finalmente que estamos "interligados",  aquilo que ocorre com uns , pode interferir diretamente no convívio com os outros?

Que é de nossa total responsabilidade, o consumo de energia, da água e dos alimentos  de forma racional e responsável?

Que diante de situações adversas, precisamos manter a calma e estar prontos para  o auxilio do outro em caso de necessidade?

Que não temos o controle de tudo o tempo todo,  e que de repente, podemos perder algo que é fundamental em nossas vidas?

São apenas reflexões, ou  um convite à mudança, depende de você. 

Temos o direito de continuar vivendo sem preocupações, sem responsabilidade com o meio ambiente , aproveitando a vida individualmente, nos ocupando das coisas materiais e do excesso de consumo, despreocupados e despreparados para os momentos de maior necessidade, longe da convivência e dos amigos e mais perto da tecnologia e do mundo virtual. 

A fatalidade, os cataclismas, a morte ou uma doença terminal, a perda (em todos os sentidos) demostram, o quanto é frágil a vida Humana. Que a importância que damos as coisas materiais, desaparecem em instantes, no escuro da ignorância, não embarcam conosco para a outra vida. O nosso despertar,costuma ocorrer, nos momentos mais difíceis.

Somente as claridades do conhecimento espiritual, revelam os valores essenciais e a compreensão do que estamos,verdadeiramente, fazendo por aqui.

Enquanto ainda não perceber , a Luz íntima a desabrochar, como um farol a iluminar outros corações, guie-se pelo Farol que jamais deixará de iluminar a vida daqueles que O procuram: 


"Eu Sou a luz do mundo: quem Me segue, de modo algum andará nas trevas, mas terá a luz da vida". Jesus (Jo.8:12-20)


Muita Paz!

2 comentários:

ADE-JAPÃO disse...

Parabens pelo BLOGUE.
é otimo. Fica com DEUS...
tioada@yahoo.com.br

Magali BIschoff disse...

Grande abraço para vcs também!!!