domingo, 30 de maio de 2010

Após 40 dias tudo igual...




A preocupação da empresa hoje é com os prejuízos em dólares.
E o meio ambiente e os seres viventes naquela região? Quem paga essa conta? 


Ninguém . Esse prejuízos não tem preço. A vida não se compra.


Até agora ninguém conseguiu impedir a saída do óleo. Já tinham previsto isso antes?


Quando se trata de meio ambiente e da preservação da natureza, precisamos pensar mil vezes, antes de realizar algo que coloque a natureza em risco. Todo projeto passa por uma análise criteriosa e recebe uma autorização para dar início a ele.


No caso de plataformas de Petróleo será que acontece o mesmo? O Brasil está preparado para entrar nesse jogo perigoso?


Como não existem respostas, segue mais um trecho da triste notícia:

"A companhia British Petroleum (BP), responsável pelo vazamento de petróleo no Golfo do México, anunciou hoje que a operação para fechar o poço por meio da injeção de fluidos pesados, como lama, não obteve sucesso, e que tentará um novo método.

Em entrevista coletiva, o diretor de operações da BP, Doug Suttles, disse que a decisão da adoção de uma nova medida - a de cobrir o poço com uma cúpula - foi tomada após consultas com as autoridades federais. "Não pudemos deter o fluxo" de petróleo que vaza do poço a 1.500 metros de profundidade, declarou Suttles. "Tomamos a decisão de passar para a opção seguinte", acrescentou.

A alternativa consiste em serrar o encanamento quebrado e cobrir os restos com uma cúpula, uma solução similar à que foi tentada há poucos dias sem sucesso.Em suas declarações, o alto executivo não determinou a porcentagem de possibilidade de êxito que pode atribuir à próxima tentativa. Inicialmente, a BP tinha calculado que as possibilidades de sucesso da injeção de lama eram de entre 60% e 70%.

"Temos a confiança de que a operação funcionará, mas evidentemente não podemos garantir seu sucesso", declarou Suttles.

O derramamento já é o pior da história, depois que os cientistas corrigiram seus cálculos, que inicialmente contavam que o vazamento equivalia a 5 mil barris de petróleo diários, que foi passado agora para entre 12 mil e 19 mil barris por dia.

O vazamento completou hoje seu 40º dia e começou depois da explosão e posterior afundamento da plataforma petrolífera "Deepwater Horizon", operada pela BP, no dia 20 de abril.


O fluxo do vazamento estimado por cientistas do governo e técnicos independentes, de 2 milhões a 3 milhões de litros de petróleo por dia, fez com que, na semana passada, se confirmasse este desastre maior que o do navio-tanque Exxon Valdez --em 1989, despejou 42 milhões de litros no Alasca."


Foto de satélite da região atingida pelo vazamento de óleo no golfo do México, considerado o pior desastre ambiental dos EUA
Foto de satélite da região atingida pelo vazamento de óleo no golfo do México, considerado
 o pior desastre ambiental dos EUA

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