quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O invisível raio ultra violeta


Imaginamos o que pode acontecer nas grandes cidades, com o índice crescente de calor nesse verão e com a elevação dos raios ultra violeta. A maioria  desconhece os efeitos da exposição ao sol, somente preocupam-se em usar protetores solares, quando estão de férias na praia, ou quando estão na piscina dos clubes. 


A nossa pele é muito sensível aos raios ultravioletas (raios UV) , que podem provocar também reações tardias, devido ao efeito cumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele.


Já foi o tempo em que uma "pele dourada" em uma máquina de bronzear,  representava status e beleza. Hoje a saúde está em primeiro lugar , devemos ter muito cuidado na exposição ao sol. O fator mínimo de proteção contra UVB recomendado pelos médicos é 15. Pessoas ruivas e loiras precisam usar, no mínimo, o 30. Evite os horários que o sol está muito forte, proteja seus animais de estimação, crianças e idosos. Se você conhece pessoas que trabalham expostas ao sol nesses horários, incentive o uso do protetor solar.


Segue trechos da agência Estado , do dia 23 e 24 de fevereiro, alertando que a cidade de SP, atingiu o índice máximo de exposição ao ultra violeta nesses dois dias. Mais um efeito do calor e da destruição lenta, provocada pelos homens, na camada de ozônio. Vale lembrar que nossas geladeiras, sprays, ar condicionado,  vem comprometendo a saúde humana causando doenças como depressão do sistema imunológico, catarata nos olhos, câncer de pele e também ao ambiente como a diminuição da produção de cultivos agrícolas, árvores e organismos marinhos correndo sérios riscos de extinção.


A natureza está reagindo aos maus tratos que os homens provocaram ao longo das últimas décadas. Coloquei ao lado,  um vídeo que circula na Internet, com uma possível mudança em nossas vidas em 2070 , se não fizermos nada para modificar a situação que vivemos hoje.
Índice de radiação ultravioleta chega ao extremo em SP
PRISCILA TRINDADE E SOLANGE SPIGLIATTI
AGÊNCIA ESTADO 
23/02/2010 - 16:07

O índice de raios ultravioleta (UV) chegou ao máximo de uma escala que vai do 1 ao 14, no começo da tarde desta terça-feira, na cidade de São Paulo, segundo informações do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O índice chegou ao extremo devido ao forte calor e à ausência de nuvens por volta do meio-dia.
Segundo a doutora em Física Marcia Yamasoe, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) “é comum que o índice alcance valores altos no período das 12 horas, durante o verão”. Nesses casos, a orientação é intensificar a proteção, permanecendo na sombra e com protetor solar, sendo indicado evitar o sol.
De acordo com a divisão estabelecida pelo Cptec, o índice de raios UV é considerado baixo entre 1 e 2, quando as pessoas podem permanecer no sol sem problemas. Entre 3 e 5, ele é considerado moderado; e entre 6 e 7, alto. Nos dois casos, as recomendações são usar protetor solar, usar camiseta e boné e procurar sombra. Entre o índice 8 e 10, ele é considerado muito alto. Por volta das 10h30, a capital paulista registrou o índice 10 de radiação ultravioleta.
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PRISCILA TRINDADE
AGÊNCIA ESTADO 

24/02/2010 - 16:11
A nebulosidade na capital paulista impediu que os raios ultravioleta (UV) voltassem a atingir, hoje, o índice máximo de radiação. nesta terça-feira, a cidade bateu o grau máximo de raios UV - numa escala que vai de 1 a 14 - devido à falta de nuvens no céu, que funcionam como uma capa protetora contra esse raios.
De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), por volta do meio-dia desta quarta-feira, o índice ficou acima de 11, condição ainda considerada alta, mas não chegou a 14. Mesmo assim, é preciso usar protetor solar, boné e procurar se proteger nas sombras.
O Cptec informou que é comum nesta época do ano os índices de raios UV chegarem ao extremo. A partir de março, quando tem início a estação outono, a tendência é de que haja redução desses índices.

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