quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Ajuda para ararinha-azul vem do exterior.


Embora possa estar extinta na natureza, a ararinha-azul brasileira não desapareceu por completo. Quatro instituições no exterior e uma no Brasil mantém aves em cativeiro e trabalham para o aumento da população e uma possível reintrodução dos animais na natureza. Só existem 93 espécies restantes no Mundo e nenhuma em liberdade.


Segundo o Instituo Chico Mendes, órgão do Ministério do Meio Ambiente, as principais causas para o seu desaparecimento são o tráfico de animais silvestres e a perda e degradação de habitat.


Dois acordos internacionais, assinados em 2016 e 2018, envolvendo estes criadouros, a Parrots International, o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente, fomentam as atividades de recuperação da espécie, diz Subirá.

“Esses acordos permitirão a transferência de 50 ararinhas da Alemanha para a área de soltura no Brasil e a execução do projeto de reintrodução”, diz. 

São Paulo recebeu mais um casal , assista a bela colaboração da equipe da Alemanha :



A estimativa é que o projeto permita reintroduzir as aves na natureza até 2022.

Curiosidades
A ararinha azul foi descoberta por Johann Baptist Ritter von Spix em Juazeiro, na Bahia, no ano de 1819. Spix achava que era uma arara azul, depois em 1832, Johann Wagler viu que era outra espécie e a nomeou com spixii em homenagem ao colega.
Assim como outros psitacídeos, a ararinha azul é monogâmica, permanecendo com o mesmo parceiro pelo resto da vida.
O filme de animação "Rio" conta a história de uma ararinha azul macho criada fora do Brasil e que ao retornar encontra uma fêmea e formam uma família.
O livro infanto-juvenil "SOS Ararinha Azul" narra a história de um menino que viaja para a pequena cidade baiana de Curaçá, onde descobre o que é tráfico de animais.