sexta-feira, 20 de março de 2015

EcoFalante - Mostra de Cinema Ambiental





A sétima arte tem abordado temas relacionados aos cuidados com o meio ambiente de forma criativa, despertando consciências, e chamando atenção para o debate de assuntos relacionados, mas também apresentando soluções para os diversos problemas sociais e ambientais.

Eu me lembro do sucesso do filme Avatar (2009) de James Cameron , que se utilizou dos recursos tecnológicos, para denunciar de forma bem direta, e muito criativa, até onde vai a capacidade do ser humano ser tão destrutivo em seu habitat natural e com seres viventes. Dotado de inteligência intelectual, mas muitas vezes, sem moralidade e ética, o Ser Humano é capaz de destruir sua raça, outras culturas e até outros planetas se tiver condições de aproveitar dos recursos naturais para suas ambições pessoais.

Essa semana, a cidade de São Paulo, recebe do dia 19 a 29 de março de 2015, a 4ª Mostra Ecofalante.  Serão exibidos longas, médias e curtas metragens,  focados na temática ambiental e grande parte deles, inéditos no Brasil. São 65 filmes, vindos de 23 países com direito à debates sobre meio ambiente, cidades, energia, recursos naturais, consumo, povos e lugares, o impacto de megaeventos esportivos, a matriz elétrica brasileira, biodiversidade, transgênicos, mudanças climáticas e neocolonialismo, temas de filmes que também contarão com debates durante o festival. 
Desde sua primeira edição, em 2012, a Mostra já atingiu 52 mil pessoas, exibindo 176 filmes em mais de 70 espaços em 17 cidades. Foram promovidos 70 debates. Além da Mostra principal, que acontece na capital paulista, uma versão pocket da programação itinerante por cidades do interior do estado de São Paulo no segundo semestre, levando a reflexão e o debate a vários espaços.

Um dos destaques a pré-estreia do documentário “O Sal da Terra”, de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. A produção foi indicada ao Oscar de melhor documentário.

No sábado, dia 21 de março, na Cinemateca Brasileira, a partir das 20h30, o filme “Um Dia, o Nilo”, sobre a construção da represa de Assuan, que mudou o curso do Rio Nilo.  O filme do cineasta Youssef Chahine, é uma produção Egito/Rússia de 1968, nunca foi lançado em DVD, não possui cópia digital e a única em película existente fica na Cinemateca Francesa, onde foi restaurado. Chahine (1926 – 2008) é dos maiores cineastas da história do cinema egípcio, e um dos poucos que conseguiu ser premiado nos três maiores festivais de cinema do mundo: Cannes, Berlim e Veneza.

No domingo, 22 de março, dia mundial da água, a 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental exibe, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, o filme “A Crise Global da Água”. A sessão acontece às 14h15 na Tenda de Filmes do Parque Villa-Lobos.
Produção americana de 2011, o filme apresenta um argumento poderoso do porquê a crise mundial da água será a principal questão a ser enfrentada neste século, e será entrevistada a ativista Erin Brockovich e especialistas no tema.  



Efeito das  Barragens


Crise da água


Documentário Sal da terra 


4ª Mostra Ecofalante - matéria completa e lista de sessões e salas

Blog da Mostra



sexta-feira, 6 de março de 2015

Ideias Criativas para evitar a Dengue

Ideias Criativas em tempos de reciclagem


Vivemos novos tempos e um despertar coletivo em diversos setores, onde as pessoas estão buscando contribuir da melhor forma, para a conservação do nosso planeta . Muitos vem trabalhando para despertar a consciência ecológica, a importância da reciclagem com foco no meio ambiente, da valorização da água , da alimentação, resultando assim,  em melhor qualidade de vida das pessoas e na saúde pública. 

Gostaria de deixar minha contribuição, para evitarmos o crescimento alarmante da proliferação do mosquito transmissor da dengue nesse verão, e ter o cuidado de não deixar exposto em locais públicos e em nossas casas, recipientes e vasos com água parada sem a tampa.  

A dica é reaproveitar e dar uma "nova cara" aos objetos que normalmente descartamos na natureza.

Segue algumas dicas interessantes para a reutilização de maneira prática e  inteligente , valorizando a estética e a beleza dos ambientes:

1- Escada de pneus enviada pela minha amiga do facebook Adriana Marczuk


2- Galão com tampa na saída da calha com mangueira 


3- Galão com Horta 




4- Horta de garrafas Pets Reciclando ideias


5- Aproveitamento de pneus para decoração 








Olhe bem em sua casa, se os pratinhos dos vasos estão com areia , se os potes estão com tampas e reservatórios de água bem cobertos com pano ou plásticos. Vamos combater a transmissão do mosquito da dengue que adora água parada e  limpa. 

O convite é cuidar do nosso Planeta, da nossa casa, e deixar cada vez mais florido e mais bonito. Se você tiver uma dica, envie sua foto no meu e-mail magalibischoff@gmail.com.br autorizando a postagem ou deixe seu comentário !

Faça a sua parte!

Muita paz.




quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O ano só começa agora?

Dizem que no Brasil, o ano só começa após o Carnaval. 


Não sou muito fã dessa época, e fico feliz quando ela se acaba. No geral, os assuntos não são levados a sério no País, e nada acontece antes dessa data. Acostumamos a ouvir: "- Só depois do Carnaval", as aulas não iniciam, os políticos não trabalham, os negócios caminham lentamente e o povo está em ritmo de dança.

É uma sociedade alimentada por momentos de alegria, para compensar um ano de dificuldades. Basta assistir diariamente as denúncias de Corrupção que caminham a passos lentos, a má administração pública, a educação e saúde precárias, o transporte público de péssima qualidade e a violência que só cresce em um Governo corrupto e indiferente, sem contar o péssimo gerenciamento dos recursos e a falta de água.

Isso é tão arraigado no Brasil, que anunciaram manifestações públicas para combater a Corrupção e buscar nossos direitos, saindo às ruas, somente no dia 15/03. Ou seja, após o Carnaval. 

Precisamos refazer a nossa lista de prioridades, acreditar em nossos sonhos, buscar novos projetos e construir uma nova sociedade, baseada no Amor, na Igualdade e na Justiça Social. Algumas pessoas dizem que as perspectivas para esse ano não são muito positivas, mas cada um pode contribuir com o seu melhor e fazer a sua parte, no próprio ambiente, mudando o paradigma que aí está.

Vamos buscar a honestidade nos menores atos, dominando as pequenas corrupções do dia a dia. Vamos buscar a igualdade, distribuindo os recursos que temos com o nosso próximo e nos tratando como iguais. Vamos ser fraternos auxiliando as necessidades materiais ou emocionais, aprendendo a estender as mãos para quem precisa. Vamos nos tornar melhores profissionais, médicos, professores, policiais, advogados, fazendo uma corrente do Bem e de mudanças onde estivermos.

Aos poucos, o Bem se torna maioria, e com eles vem o poder da transformação através de uma nova consciência de um Mundo Melhor. Ela começa em cada um de nós, em seu lar, no ambiente de trabalho, nos negócios, na política, e ao longo do tempo refletirá em toda a Sociedade.

Mãos à obra, o ano já começou faz tempo faça a sua parte e renove tudo à sua volta!

Abraços


Magali

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Amazônia - De pulmão à torneira


Fazendo uma pesquisa na Internet sobre a relação da seca no Sudeste e o desmatamento da Amazônia, encontrei um texto interessante no site da Uol, do colunista Jean Remy Davée Guimarães, e que achei muito interessante.

Ele diz que a Amazônia está mais para torneira do que pulmão, como antes acreditávamos. Significa que a umidade natural da terra da garoa e de outras regiões do País, dependem das árvores Amazônicas. 

Então eu me pergunto: E as nossas árvores? E o nosso desmatamento? E a quantidade de cimento e pedras e o mal planejamento das cidades, está tudo desordenado, fora de controle? Hoje na cidade de São Paulo, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.


Precisamos que aconteça o pior para que algo possa ser feito pelos líderes desse Pais que tem o poder e os recursos para investir na mudança desse cenário?

Onde estão os estudiosos, os cientistas, os pesquisadores que tem informações suficientes para evitar esse tipo de catástrofe ambiental ? 

O que nos resta é  pagar alto essa conta, conviver com o vilão do racionamento e desenvolver a consciência desse bem precioso que é a água. Vamos fazer nossa parte, economizar e cobrar das autoridades que estão no poder uma atitude urgente!



 Segue parte do texto publicado no site: UOL- texto na íntegra
Amazônia: de pulmão a torneira
Creio que, para o leitor regular desta coluna ou do noticiário no front ambiental, as informações sobre novos recordes de calor, chuva e seca no país não são grande novidade, nem a relação desses recordes com o aquecimento global – e seus muitos desdobramentos – e com as mudanças no uso do solo, no país e alhures. “Mudanças no uso do solo”: esse frio eufemismo contemporâneo politicamente correto deve ser traduzido como “detonar geral”, ok?
Todo o território brasileiro depende da chuva que a Amazônia gera eque está minguando devido ao desmatamento
Os chatos do IPCC já cansaram de explicar que há um ‘rio’ de umidade da Amazônia para o Sudeste do Brasil, que alimenta as chuvas nesta região e é alimentado pela evapotranspiração da mata. Na verdade, jornalistas e divulgadores de ciência dos anos 1960-1970 estavam errados quando atribuíam a esse bioma a função de pulmão do mundo. Está mais para torneira que pulmão. É verdade que boa parte do Brasil anda mesmo de respiração curta, mas por ansiedade, devido à falta d’água.
Se houvesse alguma tênue conexão entre conhecimento e tomada de decisão, há tempos a população do Sudeste brasileiro já deveria ter metido o bedelho no uso do solo no Norte do país, movida como sempre por instinto de sobrevivência, mas obrando nesse caso hipotético para o bem de todos, embora sem querer.
Afinal, todo o território brasileiro depende da chuva que a Amazônia gera e que está minguando devido ao desmatamento. Sabemos que desmatamentos secam mananciais. Nos tempos do Brasil Imperial, plantou-se tanto café nas encostas do maciço da Tijuca que as fontes que abasteciam a capital escassearam, a floresta da Tijuca teve de ser replantada, e o café foi provocar seca em outras freguesias.

Falta nos convencermos de que o que observamos localmente ocorre também regional, nacional e globalmente. A consequência lógica é que seguir desmatando é uma atitude suicida. Sem água, não há energia nem comida. Sem esse trio, lá se vai a segurança. Chegando a esse ponto, já perdemos a educação. E quanto à saúde e ao transporte? Cada um por si.
Parece que só vamos entender os tais ‘serviços ambientais’ quando os perdermos. A atual crise hídrica é apresentada como anomalia ou fatalidade. Ninguém ousa apontar as conexões entre seca e atividade humana. Será por medo de irritar o agronegócio? Para piorar, estou convicto de que boa parte da população – inclusive tomadores de decisão – acha que os tais serviços ambientais incluem as atividades de guarda-parques, engenheiros florestais e paisagistas.
A atual crise hídrica é apresentada como anomalia ou fatalidade. Ninguém ousa apontar as conexões entre seca e atividade humana
Seja como for, diante da escassez de água na torneira, as notícias catastróficas sobre a quebra de produção hidrelétrica perderam destaque. Podemos aguentar muito mais tempo sem luz e energia do que sem água, certo? Mas quanto tempo? Alguns afirmam que, se não chover pra valer nas próximas semanas nas áreas de captação de água de São Paulo, é catástrofe certa.
Em outros pontos do país, os eventos climáticos vão confirmando dolorosamente as previsões do IPCC para essa região do planeta. Alternância de grandes secas e cheias na Amazônia com tendência para períodos de seca mais longos, mais secas no Sudeste e mais temporais e enchentes no Sul.

Ainda bem que tanta divulgação dos problemas de abastecimento de água e hidreletricidade motiva os consumidores residenciais, industriais e rurais a usar esses preciosos recursos com mais parcimônia, não é? Que bom, porque, se dependêssemos de campanhas agressivas de racionamento por parte de empresas, do poder público e de agências reguladoras, estaríamos calados, como sempre, mas dessa vez devido à secura na garganta.  
Área desmatada
Área desmatada para criação de gado na Amazônia brasileira. A pecuária é um deprincipais motores do desmatamento, que tem destruído a região no sentido norte enoroestee é um dos agentes da seca no Sudeste do país. (foto: Leonardo F. Freitas/ Flickr – CC BY-NC-SA 2.0)


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A morte na visão do Espiritismo



Fazendo uma pesquisa na Internet sobre a relação da seca no Sudeste e o desmatamento da Amazônia, encontrei um texto interessante no site da Uol, do colunista Jean Remy Davée Guimarães, e que achei muito interessante.

Ele diz que a Amazônia está mais para torneira do que pulmão, como antes acreditávamos. Significa que a umidade natural da terra da garoa e de outras regiões do País, dependem das árvores Amazônicas. 

Então eu me pergunto: E as nossas árvores? E o nosso desmatamento? E a quantidade de cimento e pedras e o mal planejamento das cidades, está tudo desordenado, fora de controle? Hoje na cidade de São Paulo, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.



Precisamos que aconteça o pior para que algo possa ser feito pelos líderes desse Pais que tem o poder e os recursos para investir na mudança desse cenário?

Onde estão os estudiosos, os cientistas, os pesquisadores que tem informações suficientes para evitar esse tipo de catástrofe ambiental ? 

O que nos resta é  pagar alto essa conta, conviver com o vilão do racionamento e desenvolver a consciência desse bem precioso que é a água. Vamos fazer nossa parte, economizar e cobrar das autoridades que estão no poder uma atitude urgente!



 Segue parte do texto publicado no site: UOL- texto na íntegra