sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desastre ambiental - será que o Avatar ganha o Oscar?




Mais uma vez, acompanhamos pela mídia, entristecidos, cenas como essas: vasamento de petróleo,morte de milhares de seres viventes,poluição ambiental de grandes proporções .Arrancar da natureza, os recursos naturais que possam sustentar a incansável e insaciável  necessidade humana, deve ter um limite.
Até quando a natureza pode resistir?
O Brasil vem se preparando para entrar nessa corrida, a extração de Petróleo nas camadas mais profundas.Será que existe nesse Planeta alguém capaz de prever acontecimentos como esse, onde o homem não consegue impedir que o óleo pare de vazar e de espalhar-se , contaminando tudo e matando cruelmente seres vivos que mantêm a vida do Planeta que habitamos?

Ou será que só teremos a continuação disso em um planeta como Pandora? 

Acho que  precisamos ter nas telinhas do cinema  o AVATAR 2, 3,4,5 ...para abrir os olhos daqueles que não querem ver,  o que estão fazendo com o nosso Planeta.

Quem sabe nas próximas, James Cameron ganhe o Oscar.

Segue a triste notícia:

Até o momento o maior desastre ambiental dos EUA

30/04/2010 - 20:29 - R7
Vazamento: maior desastre ambiental dos EUA
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, afirmou na tarde desta sexta-feira (30) que o governo vai usar todos os recursos disponíveis para evitar a acentuação das consequências do derramamento de petróleo no Golfo do México.
Segundo especialistas, o desastre ambiental na Louisiana tem potencial para se tornar o maior da história dos Estados Unidos. A mancha já mede 5,5 mil quilômetros quadrados e atinge boa parte da costa sul do país.
Segundo o governador do Estado, Bob Jindal, a British Petroleum, responsável pela plataforma que afundou, não dispõe de recursos suficientes para deter a mancha de óleo, que se alastra rapidamente em razão dos fortes ventos. “Estes próximos dias são cruciais e é por isso que devemos fazer tudo o que for necessário e possível para proteges nossa costa”, afirmou.
A região do Golfo do México conta com uma riquíssima indústria pesqueira que inclui camarões, ostras e mais de 400 espécies de peixes, baleias e golfinhos, além de uma ampla variedade de aves e vida silvestre.
Cerca de 5.000 barris de petróleo (quase 800 mil litros) estão sendo derramado por dia no mar. A mancha se espalhou tão rapidamente que até o Estado da Flórida já declarou estado de emergência prevendo a catástrofe que está por chegar em sua costa.
Diariamente, aproximadamente 79 embarcações trabalham para manter as 66 mil barreiras flutuantes, que se arrastam e contem a mancha de óleo, além de sete sistemas que colhem o petróleo e o retiram do mar.
Ao todo, cerca de 2.000 pessoas estão envolvidas nas ações de emergência coordenadas pelo governo norte-americano. Além disso, seis aeronaves, 11 helicópteros, 10 veículos operados remotamente e duas unidades móveis de perfuração a pouca distância da praia foram implantados.
O governo americano também enviou dois aviões Hércules C-130 ao local para borrifar substâncias químicas sobre a mancha de óleo. O sargento Bob Barko, porta-voz da Estação Aérea do Exército em Youngstown, no Estado de Ohio, informou que os aviões especializados saíram da base na quinta-feira (29).
A chegada da gigantesca mancha de petróleo à costa americana ocorre dez dias depois da explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon, que afundou dois dias depois e deixou um poço que derrama a cada dia cerca de 800 mil litros de petróleo.
Perigo ecológico
Uma equipe da Guarda Costeira ateou fogo a parte da mancha de petróleo, em uma tentativa de salvar o frágil ecossistema de pântanos da Louisiana. A queima controlada da mancha foi feita em uma área cerca de 50 km a leste do delta do rio Mississippi, de acordo com as autoridades.
Os esforços para conter o vazamento são dificultados pela profundidade do poço, que está a cerca de 1.525 metros abaixo da superfície do mar. Engenheiros estão trabalhando na construção de um tipo de cúpula para cobrir o poço, impedindo que o petróleo chegue à superfície.
Hoje a Casa Branca desautorizou qualquer nova perfuração petrolífera até que o vazamento na Louisiana seja investigado.






            Robôs submergíveis tentam parar derrame de petróleo

Plataforma da BP afundou-se após explosão. Mancha de petróleo já tem 32 km2
Depois de o mau tempo do fim- -de-semana ter adiado a operação, a petrolífera britânica BP enviou ontem robôs submergíveis para tentar travar a fuga de petróleo de uma plataforma que se afundou no golfo do México após uma explosão. O objectivo é impedir que do poço continue a sair o equivalente a mil barris por dia. Caso a operação, que deverá durar de 24 a 36 horas, não seja bem-sucedida, os ambientalistas já alertam para o perigo de uma catástrofe ambiental.
Até agora, as condições atmosféricas mantiveram a mancha de petróleo afastada da costa dos Estados Unidos. Mas, caso os ventos e as marés mudem, o crude pode ameaçar praias, ilhas e pântanos.
A BP, terceira maior petrolífera do mundo, admite que esta operação é "a primeira do género". Os submarinos, equipados com câmaras e com braços controlados à distância, vão tentar abrir uma válvula que bloqueia a saída do poço de petróleo, a 1500 metros de profundidade, parando a fuga. Mas Doug Suttles, chefe de operações da BP, admitiu à BBC que esta é "uma tarefa extremamente complexa". E se falhar, a petrolífera terá de optar por uma solução alternativa que passa por fazer um segundo furo que iria interceptar o primeiro poço. Além da dificuldade inerente a esta segunda opção, os responsáveis da petrolífera britânica alertaram desde já que a operação poderá demorar vários meses a ser realizada.
A guarda-costeira americana falava ontem numa mancha de petróleo com 32 km2, avistada pelos helicópteros. No local encontravam-se mais de 30 navios de limpeza e alguns helicópteros que iam lançando um líquido especial para espalhar e tentar dissolver o petróleo que flutuava à superfície.
Antes do acidente, a plataforma Deep Water Horizon continha 2,6 milhões de litros de petróleo e extraía oito mil barris por dia, ou seja, o equivalente a 90 mil litros. A plataforma estava a explorar petróleo ao serviço da BP a 84 quilómetros da costa do estado americano da Luisiana. Na terça-feira, a plataforma sofreu uma forte explosão, sendo consumida pelas chamas nas 36 horas seguintes, antes de se afundar.
Dos 126 trabalhadores da plataforma, 17 ficaram feridos, quatro deles em estado grave, e 11 continuam desaparecidos.
Inicialmente, os robôs enviados para o fundo do mar não conseguiram encontrar qualquer fuga, mas no sábado detectaram dois sítios por onde o petróleo se estava a escapar. A investigação às causas da explosão prossegue com a BP a colaborar com as autoridades dos Estados Unidos.
Em 2009, a petrolífera britânica já havia sido condenada a uma multa de 87 milhões de dólares por não conseguirem melhorar as condições de segurança numa refinaria do Texas onde ocorrera uma explosão que matou 15 funcionários.
As últimas inspecções realizadas à Deep Water Horizon não revelaram qualquer problema.


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