
Eu tenho uma gatinha da raça Egyptian Mau, de nome Bacuri, uma maneira carinhosa de chamá-la de pequena menina.
Ela é muito ligada a nós e sempre está por perto para pedir alguma coisa, oferecer carinho e chamar a gente para brincar, é muito dócil, inteligente e se comunica , emitindo sons o tempo todo, além daquele miado que já conhecemos. É uma raça fascinante, não só pela sua aparência e temperamento, mas também por sua história.Vou descrever um pouquinho sobre a raça dela:
Mau em Egípcio quer dizer “gato”.
Essa raça é documentada desde o antigo Egito. Alguns estudiosos acreditam que a raça descende de uma espécie de gato selvagem africano, domesticado pelos egípicios.
O seu papel na religião, mitologia e na vida do Egito, demonstra o quanto são queridos. Eram adorados como sagrados, tidos como animais de estimação, protegidos pela lei e mumificados pelos seus donos quando morriam.
A raça chegou à América do Norte em 1956, através de uma princesa russa exilada.
É a única raça de gato doméstico que possui manchas naturais.
É extremamente inteligente, apegado e dedicado à sua família humana.
São calmos e costumam expressar alegria vocalizando melodiosamente e abanando sua cauda rapidamente.Seu corpo é elegante, com manchas distribuidas de forma aleatória. Seus olhos são verdes e expressivos, as linhas na sua máscara lhe dão um ar preocupado. Sua corrida é graciosa como o de um Guepardo. Seu pelo pode ter 5 cores: prata, bronze, esfumaçado, preto e azul.
Esses dias eu analisei uma de suas reações , durante uma brincadeira e comparei aos seres humanos.
Aliás os animais tem muito a nos ensinar em relação ao comportamento e reações que apresentam em diversas situações, podemos aprender muito com eles.
Adora que você brinque com ela no chão, aperte, gire e dê uns tapinhas. Fica o tempo todo com as garras afiadas tentando pegar a sua mão. Gira, rodopia, deita no chão, levanta as patinhas e emite um som que chama você para a brincadeira.
Quanto mais você a cutuca , mas se irrita e quer te pegar de qualquer jeito. No auge da brincadeira se passar alguém por perto ou outra gata ( tenho também a Nina e a Zeza , de outra raça, que convivem com ela) não pensa duas vezes e resolve partir para cima da outra que passa ou alguém que esteja por perto, para descarregar a adrenalina que se formou. Ela corre atrás da outra e só para depois que voam "pelos" e "tapas" .
No caso dos seres humanos, você sabe o que acontece com alguém que entra em uma briga no auge da discussão? Vai acabar sobrando..
Quem já ouviu a famosa frase: "Em briga de marido e mulher não se mete a colher"?
Quem já viu um adolescente irritado discutindo com os pais,na hora mais complicada, vai para o quarto e bate a porta.Melhor não segurá-lo!
São casos diários de desentendimento familiar, se tem alguém muito irritado, basta alguém passar por perto ou falar alguma coisa que a briga está armada.
Temos muito o que aprender com os animais, por que eles, depois de uma boa briga, em alguns instantes já estão dóceis e nos procurando para um carinho, lambendo um ao outro em clima de paz e harmonia,logo dormem e descansam, sem que o stress altere a vida deles...
E nós?
Nossa postura é a mesma diante das discussões ? Apesar de sermos racionais, sabemos conviver em harmonia com os problemas e as dificuldades do outro, muitas vezes, aceitando e respeitando o nível de stress de cada um? Alguns já conseguem naturalmente, outros precisam aprender...
Muitas de nossas reações pertencem ao instinto e para vencê-lo,temos que conhecer melhor nossos pensamentos, sentimentos e ações, aprendendo a amar, perdoar e respeitar cada um nas suas fragilidades. Mas para respeitar o próximo, precisamos nos respeitar, conhecendo melhor quem somos e o que acontece em nosso mundo íntimo, compreendendo nossas ações e reações, internas e externas.
Como disse, a proposta desse blog é ajudar a construir um Mundo Melhor, mas para isso, precisamos ter um homem melhor convivendo com o mundo.
Lembremos de Sócrates, um sábio da antiguidade que disse: "Conhece-te a tí mesmo".
Mas como fazer isso?
Existem diversos caminhos que contribuem para essa descoberta, mas só vai depender de você mesmo e do esforço que fará para ser melhor a cada dia.
Pra começar uma boa "lupa" ajuda a identificar nossos erros. Esse é um bom assunto para a próxima postagem!
Até lá !
2 comentários:
Adorei!!!!!
Cara Magali: Lí seu texto e vi algo de semelhante com minha casa.
Será a mesma?
Por acaso tem também aí uma tal de picachú e um tal de piti?
Ou será que qualquer semehança é mero acaso!?
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